Principais Tendências da Bichectomia e Area de Atuação

Principais Tendências da Bichectomia e Area de Atuação

A bichectomia é procedimento que reduz as bolsas de gordura na região das bochechas, e tem se tornado cada vez mais popular. A busca por uma aparência mais esculpida e contornada é um dos principais motivadores na estética facial. Neste artigo, vamos entender o que é bichectomia, como realizá-la, os principais riscos e contraindicações, as tendências de mercado e como atuar nessa área.

O Que É Bichectomia?

Bichectomia é um procedimento cirúrgico e dermatológico que visa a remoção das bolsas de gordura localizadas nas bochechas, conhecidas como bolsas de Bichat.

Marie François Xavier Bichat, um anatomista francês, descreveu que as bolsas de Bichat consistem em acúmulos de gordura localizados nas bochechas, mais especificamente entre os músculos masseter e bucinador, os quais auxiliam na mastigação. Essas bolsas de gordura são responsáveis por dar volume à região das bochechas.

Em procedimentos estéticos, a remoção da bolsa de Bichat (bichectomia) tem se tornado popular como uma cirurgia para afinar o rosto, proporcionando uma aparência mais contornada e angular.

Como É Feita A Cirurgia De Bichectomia?

O especialista geralmente realiza o procedimento sob anestesia local, embora em alguns casos utilizem sedação leve ou anestesia geral. Eles fazem pequenas incisões na parte interna da boca, próximo às bochechas. Isso evita cicatrizes visíveis no exterior do rosto. Através das incisões, o cirurgião remove as bolsas de gordura.

Os profissionais realizam a bichectomia com cuidado para garantir a remoção adequada e evitar danos aos tecidos adjacentes. As incisões são suturadas com pontos absorvíveis, e não são necessárias suturas externas.

O tempo de recuperação é relativamente curto, com a maioria dos pacientes retornando às suas atividades normais em poucos dias. No entanto, é comum ter algum inchaço e desconforto durante a recuperação.

Para Quem É Indicada A Bichectomia?

A indicação da bichectomia é principalmente para pessoas com excesso de gordura nas bochechas que não conseguem reduzir essa área com dieta ou exercícios. Os resultados são geralmente visíveis em algumas semanas, após a redução do inchaço. No entanto, o resultado pode levar alguns meses para se estabilizar completamente.

Quais os riscos da cirurgia de bichectomia?

Como qualquer procedimento cirúrgico, a bichectomia apresenta riscos e possíveis complicações. Os principais riscos incluem:

  • Infecção: A infecção é um risco comum em qualquer procedimento cirúrgico. Embora seja rara, a infecção pode ocorrer e pode exigir tratamento com antibióticos.
  • Hematoma: Acúmulo de sangue fora dos vasos sanguíneos pode ocorrer no local da cirurgia, causando hematoma. Isso pode levar a inchaço e desconforto.
  • Sangramento Excessivo: Algumas pessoas podem experimentar sangramento excessivo durante ou após a cirurgia, o que pode necessitar de tratamento adicional.
  • Cicatrização Deficiente: A cicatrização pode variar de pessoa para pessoa. Em alguns casos, a cicatriz pode não cicatrizar bem ou pode haver formação de quelóides (cicatrizes elevadas).
  • Alterações na Sensação: A cirurgia pode causar alterações temporárias ou permanentes na sensação das bochechas ou da região ao redor, devido ao impacto nos nervos.
  • Assimetria Facial: A remoção desigual de gordura pode levar a assimetrias no rosto, resultando em um contorno facial desigual.
  • Dificuldade na Mastigação: Embora geralmente seja temporária, a remoção das bolsas de gordura pode afetar a forma como você mastiga, especialmente se houver inchaço ou desconforto na área.
  • Complicações Anestésicas: O uso de anestesia geral ou local pode ter seus próprios riscos, como reações alérgicas ou complicações relacionadas à anestesia.
  • Resultados Insatisfatórios: Há sempre o risco de que os resultados não atendam às expectativas do paciente, o que pode levar a insatisfação e, em alguns casos, a necessidade de procedimentos adicionais para corrigir o resultado.

Quais As Contraindicações?

Nem sempre a bichectomia é adequada para todos os pacientes. Existem algumas contraindicações e precauções, como:

  • Pacientes com Doenças Sistêmicas: Condições como diabetes descontrolado, doenças autoimunes ou problemas cardíacos podem aumentar o risco de complicações. É essencial que a saúde geral do paciente esteja estável antes da cirurgia.
  • Pessoas com Problemas de Cicatrização: Pacientes com histórico de cicatrização inadequada, como formação de quelóides ou cicatrizes hipertróficas, enfrentam maior risco de complicações pós-operatórias.
  • Gravidez e Amamentação: Profissionais geralmente não recomendam a bichectomia para mulheres grávidas ou em período de amamentação, devido às mudanças hormonais e potenciais complicações.
  • Pacientes com Transtornos Hemorrágicos: Indivíduos com distúrbios de coagulação ou que utilizam medicamentos anticoagulantes apresentam risco elevado de sangramento e hematomas.
  • Infecções Ativas: Profissionais exigem que pacientes com infecções ativas na face ou em outras partes do corpo tratem a infecção antes de realizar a cirurgia.
  • Expectativas Irrealistas: Pacientes com expectativas pouco realistas sobre os resultados da bichectomia podem não ser bons candidatos. Os profissionais discutem o procedimento em detalhes para garantir que as expectativas sejam alinhadas com os resultados possíveis.
  • Idade: Profissionais costumam recomendar que o paciente tenha pelo menos 18 anos, e em pacientes mais velhos, eles avaliam o risco de complicações, devido à elasticidade da pele e outras mudanças relacionadas à idade.
  • Problemas de Saúde Mental: Pacientes com transtornos psicológicos significativos, como depressão ou transtornos alimentares, são cuidadosamente avaliados, já que essas condições podem afetar a percepção dos resultados e a recuperação.

Quais as Tendencias e Mercado da Bichectomia?

A bichectomia tem se tornado cada vez mais popular no mercado estético, e várias tendências estão moldando o cenário dessa cirurgia. Entre elas, o procedimento tem ganhado popularidade, especialmente entre jovens e adultos que buscam um perfil facial mais esculpido e contornado. A influência das redes sociais e das celebridades contribui para essa tendência.

A preferência por procedimentos menos invasivos e com tempo de recuperação reduzido está em alta. A bichectomia, sendo uma cirurgia relativamente rápida com uma recuperação moderada, se encaixa bem nesse perfil. Muitos pacientes optam por realizar a bichectomia em combinação com outros tratamentos estéticos, como rinoplastia, lifting facial, ou preenchimentos faciais, para obter um resultado mais harmonioso.

Avanços nas técnicas cirúrgicas e na tecnologia têm permitido procedimentos mais precisos e com menor risco de complicações. Técnicas minimamente invasivas, como o uso de endoscopia, estão se tornando mais comuns. A personalização está em alta, com cirurgiões adaptando a técnica da bichectomia para atender às características individuais de cada paciente, garantindo resultados mais naturais e satisfatórios.

Há uma crescente ênfase na educação do paciente e na transparência sobre o que esperar da bichectomia. Isso inclui informações sobre os resultados possíveis, riscos e cuidados pós-operatórios. O aumento do acesso a informações online e consultas virtuais tem facilitado a pesquisa e a consideração da bichectomia por parte dos pacientes, tornando o procedimento mais acessível.

Aspectos do Mercado da Bichectomia

O mercado estético global, incluindo procedimentos como a bichectomia, está em expansão. Esse crescimento é impulsionado pela demanda crescente por tratamentos de aprimoramento estético e pela maior aceitação de procedimentos cirúrgicos.

Com o aumento da popularidade, há uma crescente concorrência entre clínicas e cirurgiões. A especialização e a reputação dos profissionais se tornam um diferencial importante para atrair pacientes.

A influência das redes sociais na percepção estética tem um impacto significativo na popularidade da bichectomia. Imagens e histórias de sucesso compartilhadas online incentivam mais pessoas a considerar o procedimento.

A regulamentação e as normas de segurança estão se tornando mais rigorosas em muitos países. As clínicas e cirurgiões devem cumprir essas regulamentações para garantir a segurança dos pacientes e a qualidade dos procedimentos.

Os preços da bichectomia podem variar significativamente dependendo da localização, do cirurgião e da clínica. A competição crescente e a demanda por procedimentos acessíveis estão influenciando as estruturas de preços no mercado.

A ênfase no suporte pós-operatório e na recuperação está crescendo. As clínicas estão investindo em serviços adicionais, como acompanhamento pós-operatório e cuidados personalizados, para melhorar a experiência do paciente.

Essas tendências e aspectos do mercado refletem a evolução da bichectomia e o ambiente em que ela está inserida, destacando a crescente demanda por procedimentos estéticos e a importância de práticas seguras e informadas.

O Que É Necessário Para Atuar Na Bichectomia?

Para atuar na bichectomia, é necessário atender a uma série de requisitos e qualificações que garantam a segurança e a eficácia do procedimento. Aqui está o que é necessário:

1.        Formação Acadêmica:

A bichectomia deve ser realizada por um cirurgião plástico qualificado, com formação completa em cirurgia plástica. Isso inclui a conclusão de um curso de medicina, seguido por uma residência em cirurgia plástica. Em alguns casos, dermatologistas ou cirurgiões maxilofaciais com treinamento específico em procedimentos estéticos também podem realizar a bichectomia, desde que possuam a formação e a experiência necessárias.

2.        Certificações e Registro Profissional:

O cirurgião deve estar certificado por uma entidade reconhecida na área de cirurgia plástica, como a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) ou outras instituições similares. O profissional deve ter um registro ativo no conselho de medicina ou órgão regulador relevante para garantir que está autorizado a realizar procedimentos cirúrgicos.

3.        Experiência e Treinamento:

Ter experiência prática em cirurgia plástica e, especificamente, em bichectomia é essencial para realizar o procedimento com segurança e eficácia. Participar de cursos de atualização, workshops e treinamentos específicos sobre técnicas e cuidados com a bichectomia é importante para se manter atualizado com as melhores práticas e inovações na área.

4.        Infraestrutura Adequada:

O procedimento deve ser realizado em uma clínica ou sala de cirurgia equipada com as instalações adequadas para garantir um ambiente seguro e higiênico. Isso inclui equipamentos de esterilização e suporte para possíveis emergências.

5.        Avaliação e Planejamento:

Antes de realizar a bichectomia, o cirurgião deve realizar uma avaliação completa do paciente, incluindo uma análise de saúde geral, histórico médico e expectativas. É crucial garantir que o paciente seja um bom candidato para o procedimento.

Um planejamento cuidadoso do procedimento, incluindo a escolha da técnica adequada e a discussão dos resultados esperados com o paciente, é fundamental para alcançar os melhores resultados.

6.        Aspectos Legais e Éticos:

Obter um consentimento informado por escrito do paciente é necessário, garantindo que o paciente compreenda os riscos, benefícios e expectativas do procedimento. Assim como, seguir as diretrizes éticas e de segurança estabelecidas pelos órgãos reguladores e associações profissionais é crucial para manter a prática segura e respeitável.

7.        Cuidados Pós-Operatórios:

Oferecer um acompanhamento adequado pós-operatório para monitorar a recuperação do paciente e tratar possíveis complicações é uma parte importante da prática.

Recomendações Adicionais

Manter-se atualizado com as últimas técnicas, tecnologias e melhores práticas na bichectomia é essencial para oferecer serviços de alta qualidade. E educar os pacientes sobre o procedimento, cuidados pós-operatórios e expectativas realistas contribui para uma experiência positiva e resultados satisfatórios.

Conclusão

Em conclusão, a bichectomia, impulsionada pela busca por um contorno facial mais definido, tem ganhado espaço no mercado estético global, especialmente entre aqueles que desejam procedimentos menos invasivos e de rápida recuperação.

Embora apresente riscos como qualquer intervenção cirúrgica, as tendências mostram avanços nas técnicas e maior personalização dos procedimentos, resultando em resultados mais naturais e satisfatórios.

Para atuar na área, é essencial que os profissionais estejam devidamente qualificados, com infraestrutura adequada e foco em segurança e ética. A educação contínua e a clareza nas expectativas são fundamentais para promover a confiança e a satisfação dos pacientes, consolidando a bichectomia como uma prática estética em crescimento e evolução.

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