Neste artigo, exploraremos o melasma, abrangendo suas causas, opções de tratamento e, mais especificamente, a técnica de microagulhamento em conjunto com um ativo específico para tratar essa condição de pele de maneira eficaz.
O uso do microagulhamento como parte integrante do tratamento do melasma tem se destacado nos últimos anos, proporcionando resultados promissores.
Desvendando o Melasma: Causas, Características e Classificações
O melasma se manifesta por meio de manchas cutâneas acastanhadas a escuras, muitas vezes simétricas e delimitadas, resultantes do aumento na produção de melanina na pele.
Essas manchas podem se concentrar principalmente no rosto, mas também afetam áreas como a região cervical, tórax anterior e membros superiores, especialmente as partes expostas à luz solar.
Diversos fatores contribuem para a origem dessa condição, incluindo genética, aspectos emocionais e alterações hormonais decorrentes de eventos como o uso de anticoncepcionais, gravidez, calor, além da exposição à luz visível e radiação UV.
Embora os dois últimos se destaquem como as principais causas, é importante ressaltar que nenhum desses fatores atua isoladamente no desenvolvimento do melasma.
A localização do pigmento pode variar entre a derme, epiderme ou ambas as camadas, classificando o melasma em três tipos distintos.
Classificação |
Características |
Observações |
Epidérmico |
Depósito aumentado de pigmento através da epiderme |
Melhores resultados terapêuticos, menos severo, na luz de Wood as manchas se apresentam acastanhadas e rede pigmentar regular. |
Dérmico |
Melanina ao redor dos vasos superficiais e profundos. |
Coloração cinza azulada, no qual a rede perde a regularidade e apresenta manchas escuras |
Misto |
Excesso de pigmento em certas áreas da epiderme e na derme em outras regiões |
Manchas muito claras, rosadas na luz de Wood Apresenta áreas compatíveis com ambos. |
Tabela 1: Classificação do melasma
Melasma: Um Olhar Detalhado sobre suas Características e Diagnóstico
O melasma é uma condição mais prevalente em mulheres, ocorrendo com maior frequência entre os 20 e 50 anos, enquanto apenas 10% dos homens são afetados por essa condição. Embora possa acometer todos os fototipos de pele, é mais comum em indivíduos de fototipo III a V.
Essa condição não está associada a problemas de saúde e, predominantemente, tem um impacto estético. Sua principal manifestação é a presença de hiperpigmentações na pele.
Para o diagnóstico preciso do melasma, utiliza-se a luz de Wood. Essa técnica é valiosa para diferenciar o melasma de outras condições de hiperpigmentação, além de classificar o tipo específico de melasma e determinar sua extensão.
Quais as opções de tratamentos
Diversas abordagens terapêuticas se encontram à disposição para tratar o melasma, abrangendo desde peelings químicos, terapia a laser, até o uso de cosméticos e microagulhamento.
No âmbito dos produtos dermocosméticos, algumas opções como: ácido glicólico, ácido kójico, ácido ferúlico, arbutina, resveratrol, vitaminas C e E, niacinamida, diacetil boldina e ácido tranexâmico, destacam-se como aliados para clarear as manchas existentes e prevenir o surgimento de novas.
Tratando o Melasma: A Eficácia do Microagulhamento
O microagulhamento consiste na criação controlada de microperfurações na pele por meio de um dispositivo com microagulhas: derma roller, derma pen e caneta de infusão automática.
Esse processo desencadeia uma resposta inflamatória, estimulando a produção de novas fibras de colágeno e promovendo a regeneração da pele. Comparado a outras técnicas, o microagulhamento demonstra ser menos agressivo para a pele.
Uma característica altamente vantajosa do microagulhamento é a capacidade de associá-lo ao “drug delivery”, viabilizando a administração direta de ativos transdérmicos na área de tratamento. Esses ativos, ao serem entregues, não sofrem biotransformação.
Além do clareamento da pele, o microagulhamento aprimora a circulação sanguínea e a produção de fatores de crescimento, resultando em uma melhoria geral na aparência da pele.
Potencializando o Tratamento do Melasma com LumiEssence®
No tratamento do melasma, diversos ativos desempenham papéis cruciais. Neste contexto, destacamos o LumiEssence®, um composto eficaz no clareamento dessa condição cutânea.
Sua formulação abraça o Diacetil Boldina (DAB), um despigmentante que atua inibindo a síntese de melanina em duas vias. Este componente reduz os receptores de estresse e estabiliza a tirosinase, uma enzima chave na produção de melanina.
Além disso, o LumiEssence® incorpora o ácido tranexâmico, um derivado sintético da lisina. Este composto interrompe a produção de melanina, inibindo a ativação de mediadores inflamatórios que estimulam a melanogênese.
Complementando a fórmula, a niacinamida, uma isoforma da vitamina B3, age inibindo a transferência de melanossomos e reduzindo a proliferação de melanócitos estimulados pelos raios UV. Essa combinação de ativos proporciona um tratamento abrangente e eficaz para o melasma.
Estudo de caso - microagulhamento para melasma utilizando LumiEssence®
Paciente do sexo feminino, com 45 anos e fototipo III, com melasma na testa e na região abaixo dos olhos, próximo às bochechas. Após uma minuciosa avaliação, foi discutido o tratamento. Recomendou-se a realização de microagulhamento para tratar a hiperpigmentação, indicando 5 aplicações com intervalos de 30 dias entre cada sessão.
Antes disso, foi constatado a ausência de contraindicações para a técnica proposta. Documentos de fotos, termos de consentimento e anamnese também foram devidamente assinados e preenchidos.
A primeira sessão foi executada no mesmo dia da avaliação, seguindo rigorosamente o método previamente descrito. Utilizou-se a caneta de infusão automática CosmoPen® e o cartucho de 12 agulhas.
Profundidade de 1,0mm e velocidade nível 3. Para o “drug delivery”, empregou-se a monodose da Alur Lumiessence.
As 5 sessões transcorreram conforme o protocolo, mantendo-se o intervalo de 30 dias entre elas. Após cada sessão, foi realizado o contato para acompanhamento, reforçando os cuidados pós-microagulhamento e a necessidade do uso diário de filtro solar. Finalizados os 6 meses, a paciente retornou para a avaliação final e documentação fotográfica.
O feedback foi altamente positivo, a paciente relatou melhora na desaparição das manchas de melasma.
Além disso, percebeu uma melhora na hidratação e na qualidade geral da pele. Profissionalmente, a regressão significativa do melasma é evidente, como ilustrado na foto abaixo.
Neste estudo de caso, confirmamos que a Monodose Lumiessence® se revela como uma escolha excepcional para o tratamento das manchas de melasma.
Com resultados promissores e uma abordagem menos invasiva em comparação a outras terapias, esse ativo combinado com o microagulhamento se consolida como uma escolha valiosa para combater o melasma.
Ressalta-se a importância de que a técnica de microagulhamento seja conduzida por um profissional qualificado, evitando a prática caseira desse procedimento.
Agora que você já tudo sobre o microagulhamento para melasma, não deixe de conferir nosso artigo CosmoPen® vs Alur Derma Pen® qual a melhor caneta para microagulhamento.