Guia Completo sobre Fios de Sustentação na Harmonização Orofacial

Guia Completo sobre Fios de Sustentação na Harmonização Orofacial

A harmonização orofacial tem ganhado destaque como uma opção não cirúrgica para rejuvenescimento facial. Entre as técnicas mais utilizadas nesse contexto, os fios de sustentação se destacam como uma opção minimamente invasiva para promover o lifting facial e restaurar os contornos perdidos com o tempo.  

Neste guia, vamos explorar em detalhes tudo o que profissionais de saúde precisam saber sobre os fios de sustentação, desde sua história e evolução até sua aplicação prática, complicações potenciais e considerações importantes para obter resultados seguros e eficazes. 

História e Evolução dos Fios de Sustentação: 

A história dos fios de sustentação remonta ao final do século XX, quando os primeiros procedimentos minimamente invasivos para rejuvenescimento facial começaram a surgir.  

O marco inicial dessa história é atribuído ao cirurgião plástico russo Sulamanidze e seu filho Georges, na década de 1990. Foi nesse período que eles desenvolveram os primeiros fios de polipropileno, conhecidos como “fios russos”, com o objetivo de oferecer uma alternativa menos invasiva às cirurgias faciais tradicionais. 

Esses fios de polipropileno foram projetados para proporcionar sustentação aos tecidos faciais, especialmente nas áreas onde ocorria a perda de volume e flacidez.  

O sucesso inicial dos fios de polipropileno logo despertou interesse em outros cirurgiões ao redor do mundo. Na Bulgária, o cirurgião Nikolay Serdev desenvolveu uma técnica semelhante usando fios de policaproamida, que ficaram conhecidos como “fios búlgaros”.  

De acordo com a revista científica Research, Society and Development, esses avanços marcaram o início de uma nova era na medicina estética, onde procedimentos menos invasivos ganharam popularidade entre os pacientes em busca de rejuvenescimento facial. 

Com o tempo, os fios de sustentação evoluíram, dando origem a novos materiais e técnicas de aplicação. Os materiais absorvíveis, como os fios de polidioxanona (PDO) e os fios de ácido poli-lático (PLLA), passaram a ser utilizados, oferecendo a vantagem de se degradarem naturalmente no corpo ao longo do tempo, evitando a necessidade de remoção posterior. 

Hoje, os fios de sustentação são amplamente utilizados em todo o mundo como uma opção eficaz para tratar a flacidez facial e restaurar os contornos perdidos com o tempo.  

Com o avanço da tecnologia e das técnicas de aplicação, esses procedimentos continuam a evoluir, oferecendo resultados cada vez mais naturais e duradouros para os pacientes que desejam rejuvenescer sua aparência sem recorrer à cirurgia.  

Qual a composição dos Fios de Sustentação? 

Os fios de sustentação podem ser classificados de acordo com sua composição. No caso dos fios absorvíveis são compostos por materiais biocompatíveis como polidioxanona (PDO), ácido poli L-láctico (PLLA) e policaprolactona (PCL). Vamos entender um pouco mais sobre eles: 

Fios de PDO (Polidioxanona):  

Compostos por um material absorvível, os fios de PDO são os mais populares na estética facial. Estimulam a produção de colágeno, proporcionando resultados visíveis de elevação e firmeza. 

Fios de PLLA (Ácido L-Polilático):  

Feitos de ácido L-polilático, esses fios oferecem um efeito de elevação imediato e estimulam a produção de colágeno ao longo do tempo. São indicados para rejuvenescimento facial e redefinição do contorno. 

Fios de PCL (Policaprolactona):  

Os fios com policaprolactona proporcionam um efeito de elevação e são recomendados para pacientes com flacidez leve a moderada. 

Qual os tipos dos fios de sustentação? 

Os fios de sustentação também podem ser classificados de acordo com sua morfologia que abrange sua estrutura física, formato, tamanho, presença de espículas ou garras e direcionalidade, e ainda apresentar diferentes formas como lisos ou espiculados. 

Além disso, variam em tamanho e calibre, sendo mais finos para áreas delicadas da face como pálpebras inferiores ou mais grossos para sustentação robusta como a reestruturação do nariz. No caso de fios de sustentação com espículas, oferecem ancoragem adicional e direcionalidade, afetando a forma como o fio se fixa nos tecidos. 

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Cada tipo de fio tem suas próprias características e indicações específicas, desde proporcionar um efeito lifting até estimular a produção de colágeno ao longo do tempo. 

Esses aspectos são cruciais na seleção do fio adequado para cada paciente e objetivo do procedimento estético.  

Como fazer a Aplicação dos fios de sustentação? 

A aplicação dos fios de sustentação é um procedimento relativamente simples e rápido, porém exige a experiência de um profissional especializado.  

Após uma avaliação estética individualizada do paciente e determinação das necessidades específicas, o procedimento é iniciado com a limpeza e higienização da pele. Em seguida, realiza-se a marcação e aplica-se anestesia local. 

As incisões são feitas e os fios de sustentação escolhidos são inseridos sem a necessidade de cortes ou cicatrizes visíveis. A técnica pode variar dependendo do tipo de fio utilizado e das áreas a serem tratadas. 

Importante: essas instruções não o qualificam como especialização. 

Quais as Complicações E Cuidados Pós-Procedimento? 

Embora seja considerado um procedimento estético minimamente invasivo, a aplicação dos fios de sustentação pode estar associada a algumas complicações potenciais. Entre elas estão hematomas, equimoses, dor, assimetrias faciais, coceira e infecções. 

É fundamental que os profissionais estejam cientes dessas possibilidades e orientem os pacientes sobre os cuidados pós-procedimento, que podem incluir o uso de compressas frias, evitar banhos quentes, uso de medicamentos prescritos e produtos tópicos específicos para a cicatrização, evitar exposição solar, atividades físicas e não tocar ou massagear a área tratada nos primeiros dias. 

Quais as Vantagens e Desvantagens dos Fios de Sustentação? 

Cada tipo de fios de sustentação possui suas próprias vantagens e desvantagens.  

Os fios inabsorvíveis, como os de polipropileno, tendem a ter uma duração mais longa, porém podem apresentar maior risco de rejeição pelo organismo e complicações relacionadas à rigidez do material.  

Já os fios absorvíveis, como os fios de PDO, são a melhor opção atualmente, pois oferecem uma absorção gradual pelo organismo e menor probabilidade de complicações a longo prazo, além de terem duração de até 02 anos. 

Conclusão: 

Os fios de sustentação representam uma opção valiosa na área da harmonização orofacial, oferecendo resultados eficazes e minimamente invasivos.  

No entanto, é essencial que os profissionais que realizam esse procedimento estejam devidamente capacitados e informados sobre as diferentes técnicas, tipos de fios e possíveis complicações.  

Ao entender completamente as características e considerações associadas aos fios de sustentação, os profissionais podem oferecer um tratamento seguro e personalizado, atendendo às necessidades estéticas e de saúde de seus pacientes. 

Aproveite para conhecer mais sobre os fios de PDO, lendo nosso artigo Fio de PDO Hydra: o fio multifilamentado ProDeep Fios 

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