A seringa é uma ferramenta crucial no arsenal médico, utilizada para administrar medicamentos, coletar amostras, realizar procedimentos estéticos e muito mais. Sua evolução ao longo dos anos resultou em uma variedade de tipos de seringas e modelos, cada uma projetada para atender necessidades específicas.
Neste artigo, exploraremos os diferentes tipos de seringas, sua história, componentes, características, graduações, qual a mais indicada para estética e onde adquiri-la com qualidade.
O que são seringas?
As seringas são dispositivos médicos utilizados para injetar líquidos e retirar fluidos do corpo ou para a administração de medicamentos. Elas consistem em um tubo cilíndrico oco, geralmente feito de plástico ou policarbonato (antigamente em vidro). Antes de tudo, vamos conhecer sua história.
História da seringa:
A história da seringa é antiga. Na sua forma mais rudimentar, os povos antigos usavam tubos ocos de plantas ou ossos de animais para aspirar e injetar líquidos. No entanto, a seringa moderna, como a conhecemos hoje, começou a tomar forma a partir do sécUlo XV (15).
As primeiras referências à seringa aparecem durante o Renascimento. No século XV, Leonardo da Vinci desenhou esboços de dispositivos semelhantes a seringa para irrigação nasal.
Durante o século XVII, várias versões primitivas de seringas foram desenvolvidas na Europa, principalmente para uso em irrigação nasal e limpeza de feridas. Mas, foi somente no século XVIII (18) que as seringas começaram a ser usadas para administrar medicamentos.
Uma das grandes contribuições para o desenvolvimento da seringa moderna ocorreu em 1853, quando o médico francês Charles Gabriel Pravaz inventou uma “seringa de vidro” com uma agulha oca que poderia ser usada para injetar medicamentos diretamente no corpo humano.
Mais tarde, em 1856, um médico escocês chamado Alexander Wood aperfeiçoou a seringa de Pravaz, introduzindo o conceito de usar uma seringa com um êmbolo que poderia ser operado com uma só mão.
E durante o século XX, várias melhorias foram feitas nas seringas, incluindo o uso de materiais descartáveis, como polipropileno, para facilitar o uso e reduzir o risco de contaminação cruzada. A invenção da seringa hipodérmica descartável revolucionou a prática médica, tornando a administração de medicamentos mais segura e higiênica.
Desde então, a seringa evoluiu com avanços em materiais, design e tecnologia, resultando em dispositivos mais precisos, seguros e confortáveis para pacientes e profissionais de saúde.
Hoje, as seringas desempenham um papel crucial na administração de tratamentos médicos e na prevenção de doenças, sendo uma ferramenta fundamental na prática médica contemporânea.
O que é graduação da seringa e qual a sua importância?
A graduação são as marcações numéricas ou linhas impressas no cilindro que indicam o volume de líquido que está dentro da seringa.
As graduações são essenciais para garantir a precisão e segurança durante uma variedade de procedimentos médicos, desde a administração de medicamentos até a coleta de amostras e o monitoramento de fluidos corporais.
Elas são uma ferramenta fundamental para garantir a qualidade e eficácia dos cuidados de saúde prestados aos pacientes.
Quais os componentes das seringas?
As seringas são compostas por várias partes que desempenham funções específicas. Aqui estão os principais componentes de uma seringa típica:
Bico: local onde se acopla a agulha para realizar os procedimentos. É a parte onde a agulha se encaixa no corpo da seringa. Geralmente é uma parte de plástico que permite a conexão segura da agulha ao cilindro.
Cilindro ou Corpo: local onde fica armazenada a substância que será aplicada. Este é o tubo oco onde o líquido é armazenado. Geralmente é feito de plástico transparente ou vidro para que o conteúdo possa ser visualizado. O cilindro tem graduações marcadas para medir o volume de líquido que está sendo administrado ou retirado.
Êmbolo ou stopper: parte interna, feito com borracha, auxilia na medição do conteúdo e a evitar vazamento da substância utilizada. O êmbolo é uma peça móvel dentro do cilindro que é usada para controlar o fluxo de líquido. Ele pode ser operado manualmente, deslizando para frente e para trás dentro do cilindro. O êmbolo cria uma pressão negativa para puxar o líquido para dentro da seringa ou uma pressão positiva para empurrar o líquido para fora.
Base do êmbolo: parte que é pressionada para injetar ou aspirar a substância.
Haste: utilizada para realizar o movimento de infusão ou aspiração da substância.
Empunhadura ou flange: serve como apoio para os dedos. O profissional utiliza para segurar a seringa, facilitando a aplicação da substância.
Graduação: usada para medir a dosagem da substância.
Quais os tamanhos das seringas e suas aplicações?
As seringas são instrumentos essenciais em procedimentos médicos e de saúde, disponíveis em uma variedade de tamanhos e tipos para atender às diferentes necessidades clínicas. Entre os principais tamanhos encontram-se as de 1ml, 3ml, 5ml, 10ml, 20ml e 60ml.
- Seringa de 1ml: É utilizada em procedimentos que requerem doses precisas de medicamentos, como insulina, alguns medicamentos e também para procedimentos estéticos faciais. Sua graduação é finamente marcada para permitir uma dosagem exata.
- Seringa de 3ml: Com capacidade um pouco maior, é frequentemente usada para administrar medicamentos intramusculares. É comumente utilizada para injeções de rotina.
- Seringa de 5ml: É versátil e amplamente utilizada para uma variedade de aplicações, incluindo injeções intramusculares e tratamentos capilares e corporais, assim como para a administração de certos medicamentos intravenosos.
- Seringa de 10ml: Frequentemente empregada para administração intramuscular de medicamentos. Também pode ser utilizada em procedimentos de coleta de sangue.
- Seringa de 20ml: Tem uma capacidade maior e é geralmente utilizada em procedimentos que exigem volumes significativos de líquidos, como a administração de medicamentos em casos de emergência ou para a coleta de fluidos.
- Seringa de 60ml: É utilizada principalmente em procedimentos que demandam grandes volumes de líquidos, como irrigação de feridas ou lavagem gástrica.
Além da capacidade, outro aspecto importante das seringas é o tipo de bico ou agulha utilizado. Existem diferentes tipos de bicos, como os de calibre fino para injeções subcutâneas e intramusculares e os de calibre mais largo para injeções intravenosas.
A escolha do tipo de bico depende do procedimento médico a ser realizado e da natureza do medicamento a ser administrado. Assim, é essencial selecionar a seringa e o bico apropriados para garantir a segurança e eficácia do procedimento.
Quais os tipos de seringas no mercado?
No mercado atual, existem vários tipos de seringas, cada uma projetada para atender a diferentes necessidades e aplicações médicas.
Cada tipo de seringa tem suas próprias características distintas que as tornam adequadas para diferentes usos e aplicações médicas. Agora que você já conhece os componentes, vamos aos diferentes tipos de seringas existentes no mercado.
Existem 4 tipos de pontas/bicos de seringa. Cada tipo tem funções diferentes durante a aplicação ou aspiração das substâncias. Conheça um pouco mais sobre estas diferenças:
1. Seringas Luer Lock:
Possui um mecanismo de rosca na extremidade da seringa, proporcionando uma conexão segura e firme.
O sistema de trava de rosca dupla evita vazamentos ou desconexões acidentais durante a administração de medicamentos ou coleta de amostras.
É comumente utilizada em procedimentos que requerem segurança extra como cirurgias e administração de substâncias críticas.
2. Seringas Cateter:
Esta seringa é projetada com uma ponta especializada que se encaixa diretamente em um cateter, sem a necessidade de uma agulha separada.
Ela permite a administração precisa de medicamentos ou fluidos diretamente através do cateter, facilitando procedimentos intravenosos ou intracavitários.
A seringa cateter é frequentemente usada em ambientes hospitalares ou clínicos para procedimentos intravenosos ou em situações em que é necessária uma conexão direta, como procedimentos onde a conexão e desconexão devem ser fácies, tais como coleta de sangue.
3. Seringas Luer Slip (Seringas de Insulina):
Esta seringa tem uma ponta cônica que se encaixa diretamente na agulha, sem nenhum mecanismo de travamento.
É comumente utilizada para administração subcutânea de insulina em pacientes com diabetes. Ou ainda em lavagem de dispositivos médicos como tubos e cateteres.
A falta de um mecanismo de trava torna a seringa mais simples de usar, especialmente para pacientes que administram insulina em si mesmos.
4. Seringas Eccentric Luer Slip:
Similar à seringa Luer Slip, esta seringa tem uma ponta cônica que se encaixa diretamente na agulha sem um mecanismo de travamento.
A característica “eccentric” refere-se à disposição descentralizada do bico da seringa em relação ao eixo central do cilindro.
Essa disposição descentralizada facilita a administração de medicamentos em áreas de difícil acesso ou em locais onde a visibilidade é limitada.
Essas são algumas das características distintivas das seringas mais comuns. Cada tipo de seringa é projetado para atender a necessidades específicas em diferentes contextos clínicos e médicos, garantindo precisão, segurança e facilidade de uso durante procedimentos médicos e administração de medicamentos.
Confira de forma prática, a tabela abaixo com os tipos de seringas e suas características.
SERINGA LUER LOCK
Características: Ponta com rosca dupla.
Aplicações: Procedimentos que requerem segurança extra, como cirurgias e administração de substâncias críticas.
CATETER
Características: Ponta com conexão de encaixe.
Aplicações: Procedimentos onde a conexão e desconexão fácil são cruciais, como coleta de sangue.
LUER SLIP
Características: Especialmente para lavagem de cateteres e tubos.
Aplicações: Limpeza de dispositivos médicos.
ECCENTRIC LUER SLIP
Características: Indicada para aplicações próximas à pele.
Aplicações: Venipunção, aspiração de fluidos.
Qual é a seringa mais utilizada na medicina estética?
Na medicina estética, a seringa mais utilizada depende do tipo de procedimento a ser realizado e das preferências do médico ou profissional da estética avançada. No entanto, a seringa mais comum e versátil para uma variedade de procedimentos estéticos é a seringa de 1 ml.
Recomendamos o tipo de seringa Luer Lock devido ao seu sistema de travamento, resultando em um procedimento mais seguro para o profissional e consequentemente para o paciente.
Sendo assim, indicamos para procedimentos estéticos o uso da seringa Cristaline da Alur Medical®. Também conhecida no mercado como “seringa roxa”. Cristaline é uma seringa Zero Resíduo, seu êmbolo vai até o final do bico, evitando o desperdício de produto. Possui capacidade de 1ml ou 100Ui e não acompanha agulha, o que permite a troca adequada de agulhas para aspiração do produto e aplicação no paciente.
É produzida com cilindro em cristal policarbonato de Alta Transparência, com escala gravada, e possui bico para conexão Luer Lock (ponta com rosca dupla), o que dificulta o desprendimento da agulha, proporcionando mais segurança e facilitando o trabalho do profissional.
Além disso, é atóxica e livre de látex, o que minimiza o risco de reação alérgica. O kit da embalagem foi pensado em facilitar o manuseio do profissional e contém: capa protetora e adaptador de transferência (transferidor) similar ao acessório que é conhecido como “torneirinha”.
Proporciona praticidade na transferência de fluidos, já que acompanha adaptador de transferência em cada seringa. Esse adaptador auxilia na mistura de uma ou mais substâncias, possibilitando unir duas seringas e manter o produto estéril. Além disso, acompanha no kit da seringa Cristaline a capa protetora, que permite manter a substância estéril, sem risco de contaminação.
Quais as indicações da seringa Cristaline?
A seringa Cristaline é indicada principalmente para medicina estética e procedimentos odontológicos. Também pode ser utilizada para procedimentos na neurorradiologia, neonatal, angiologia, pediatria e outras áreas segundo as normas ISO.
Procedimentos indicados na área de medicina estética:
- Mesoterapia ou Intradermoterapia
- Aplicação de Toxina Botulínica
- Fracionamento de ácido hialurônico
- PEIM (procedimento estético injetável para microvasos)
- Bioestimuladores de colágeno
- Skinbooster
Essa seringa é versátil e pode ser usada para uma variedade de procedimentos estéticos, desde correções sutis até aprimoramentos mais pronunciados, dependendo da quantidade de preenchedor utilizado e da técnica do profissional.
Embora a seringa de 1 ml seja comumente utilizada na medicina estética, outros tamanhos de seringa também podem ser empregados, dependendo das necessidades específicas de cada paciente e dos objetivos do tratamento estético.
Os profissionais da estética selecionam geralmente o tamanho da seringa com base na área de tratamento, quantidade de produto necessária e expectativas do paciente.
Onde comprar seringas de qualidade?
Quanto à aquisição de seringas de qualidade, é essencial buscar produtos que atendam aos padrões estabelecidos pelo registro na ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Na RDC 541/2021, a ANVISA define requisitos mínimos de identidade e qualidade para seringas hipodérmicas estéreis de uso único, enquanto a RDC 16/2013 estabelece regulamentos técnicos para boas práticas de fabricação de produtos médicos e diagnósticos.
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Bom, agora que você já conhece os tipos de seringas existentes e o porquê a Cristaline é a melhor opção para você, baixe nosso e-book gratuito e entenda também o que é o fracionamento de ácido hialurônico e dead space.